ÚLCERA VENOSA

A úlcera venosa, também conhecida como úlcera de estase, é a etiologia mais comum de ulceração dos membros inferiores. A estase venosa crônica das veias superficiais propicia o aparecimento de edema, eczematização, pigmentação, ulceração e dermatoesclerose.

A insuficiência venosa crónica é a principal causa de úlcera da perna. Eventualmente, a drenagem venosa da pele se torna muito insatisfatória para sustentar o metabolismo da epiderme, que morre e descama deixando uma úlcera venosa. Esta situação pode acontecer espontaneamente ou ser acelerada por um traumatismo relativamente pequeno.

Também são fatores de risco para o desenvolvimento da úlcera venosa a idade avançada, obesidade, trombose venosa profunda, e flebite. Manifesta-se de forma mais precoce em indivíduos sedentários, obesos ou que permanecem longos períodos em pé ou sentados, sendo também mais comum em pessoas do sexo feminino.

Úlceras venosas são normalmente recorrentes, e tendem a progredir de forma lenta. O edema pode estar presente, piorando ao fim do dia, mas melhorando com a elevação dos membros. A dor é variável, mas na maioria das vezes está associada a edema e infecção.

TRATAMENTO

O diagnóstico da úlcera de estase deve ser baseado na história clínica e no exame físico. O exame de doppler para estudo vascular é essencial e auxilia no diagnóstico da etiologia de base da lesão.

Dentre as terapêuticas utilizadas para tratar úlceras venosas, a mais importante, envolve o tratamento das veias ineficientes, que pode ser cirúrgico aberto, por laser ou radiofrequência, ou a injeção de espuma densa. Deve-se associar também, o tratamento compressivo com meias elásticas, curativos especiais para a ferida e mudanças importantes no estilo de vida do paciente.